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Seleção de futebol feminino intensifica treinos

Seleção já conquistou duas medalhas de prata em Olimpíadas e agora vai em busca do ouro
A seleção brasileira de futebol feminino está na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Agora, os treinamentos foram intensificados com a criação de uma seleção permanente, com atletas que se dedicam exclusivamente à equipe nacional.
Contudo, 16 jogadoras, que também estão escaladas em times fora do País, ainda não foram liberadas pelos clubes para se juntar à seleção, o que só deve ocorrer às vésperas do início dos Jogos. 
“É claro que se a equipe estivesse treinando completa, seria mais confortável. De qualquer forma, nossas atletas estão evoluídas e entrosadas, mesmo as que não estão na seleção permanente”, afirma o técnico Vadão. “Temos padrão de jogo, estamos treinados nos quesitos de variações táticas, bola parada, jogadas ensaiadas. Vai faltar só a lapidação final, que faremos na data possível, com todas reunidas. Tudo para buscar esse ouro”, completa.
Com relação aos treinamentos técnicos e táticos, Vadão explica que existe, de fato, uma grande diferença entre o futebol feminino e o masculino. “Dentro de campo, alguns aspectos precisam ser adaptados nos treinos. São raras as jogadoras, por exemplo, que conseguem fazer um lançamento mais longo, virar o jogo num cruzamento, porque a mulher não bate na bola com tanta força. Então esse tipo de jogada precisa ser adaptado”, explica.
Sobre as jogadas aéreas, por exemplo, usadas estrategicamente contra o Brasil por conta da altura das brasileiras, a defesa é toda envolvida tecnicamente para compor uma linha mais alta na tentativa de evitar o gol adversário. A intenção do treinador é que uma bola nunca seja disputada na pequena área.
Já no plano tático, Vadão afirma que as meninas são mais determinadas que os homens. “Isso porque um moleque já cresce orientado para o futebol. Ele faz escolinha, joga em clube, tem lastro de boleiro. As mulheres só conseguem essa orientação, basicamente, na fase pré-adulta. Então elas se disciplinam para absorver o máximo de conhecimento”, argumenta o professor.
Seleção permanente
A seleção feminina permanente foi criada no início de 2015. As atletas convocadas desligaram-se de seus clubes e foram contratadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para se dedicar exclusivamente à equipe nacional.
No centro de treinamento, jogadoras contam com campos, academia, alojamento, refeitório, equipe integral de médicos, fisioterapeutas, psicólogos, fisiologistas e salário mensal em uma área de 140 mil metros quadrados.
A equipe já conquistou duas medalhas olímpicas de prata em Atenas (2004) e Pequim (2008), ambas em derrotas para os Estados Unidos. 
“Eu não tenho dúvida de que essa seleção tem condições de brigar por medalha. Não à toa que muitas das nossas atletas estão sendo contratadas por clubes de diversos países”, afirma Vadão. “Nós sabemos que é difícil porque serão as 12 melhores seleções do mundo. Todas querem vencer. Mas estamos confiantes e bem preparados para essa Olimpíada”, concluiu Vadão.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Esporte

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